segunda-feira, 14 de maio de 2012

Comportamentos dos consumidores face à web


No ambiente online, verifica-se que a atitude dos consumidores face à web é motivada pela criatividade dos websites. Estando o consumidor mais ativo e exigente não terá dificuldades em mudar de site, caso o mesmo não o impressione. Assim, tal como numa loja tradicional, também a loja virtual tem que o impressionar, excedendo as sua expectativas de compra. O website deve chamar a atenção do consumidor através do uso de cores (aplicando a regra 60\30\10), sons e movimentos, é um meio de excelência pelo qual a organização pode comunicar com o público-alvo a sua marca, produto ou serviço, por último o site deve desencadear sentimentos afetivos, contribuindo favoravelmente para a compra.
Perceber como consumidor se comporta no ambiente online, passa a ser a principal preocupação das organizações, construindo sites atrativos de forma a potenciarem a interação com os consumidores (Farias et al., 2008)
O website tem uma vertente funcional quando é utilizado para fornecer informações aos consumidores acerca da marca, produto ou serviço, bem como a potencialização da comunicação de novas ideias e inovações, podendo também estabelecer relações de colaboração com o público-alvo (Carrera, 2009).
A tecnologia tem vindo a proporcionar novos tipos de relações entre as organizações e os consumidores, as diversas mudanças ocorridas, a consolidação do conteúdo experimental, onde o consumidor passa a poder interagir com uma determinada organização, marca, produto ou serviço (Costa & Farias, 2008).
Os consumidores não compram produto mas sim uma proposta de valor e experiências. A experiência de compra do consumidor online requer uma análise mais aprofundada, o comportamento de compra é focado no objetivo e o consumo é direcionado para a experiência. O processo de compra e consumo inicia-se quando o consumidor cria motivos intrínsecos ou extrínsecos acerca da marca, produto ou serviço, estabelecendo um envolvimento duradouro com os mesmos (Farias et al., 2008). Neste sentido quando maior for o valor reconhecido pelo consumidor sobre a marca, produto ou serviço, melhora a sua perceção estado disposto a pagar um preço premium, por conseguinte não se compra produtos mas benefícios, os produtos têm um preço e os benefícios valor Adolpho, (2011).
Na experiência online, a atitude dos consumidores em relação à compra na internet é um fator que diferenciará os compradores virtuais dos tradicionais. Os primeiros valorizam a conveniência, enquanto os segundos estão mais preocupados com a segurança, perda de privacidade nas transações e na apreensão de não receber os produtos. Neste sentido, a atitude do consumidor em relação ao comércio eletrónico é fundamental no momento da decisão de compra online.
Os principais benefícios do comércio eletrónico para os consumidores são: a possibilidade de comparar os preços; as escolhas mais diversificadas; a comodidade de horário; o acesso a produtos personalizados, a possibilidade de interação com os restantes consumidores e a possibilidade de relacionamentos com a organização, marca de produto ou serviço. Por outro lado, muitos consumidores consideram a experiência de fazer compras nas lojas físicas tradicionais, uma fonte de prazer e oportunidade de interação social.
Para potenciar este comportamento, o neuromarketing é a chave para abrir a “nossa lógica do consumo”, os pensamentos, sentimentos, necessidades e desejos subconscientes que impulsionam as decisões de compra que tomamos todos os dias.
Contudo, o neuromarketing não é resposta para tudo, em virtude de se tratar de uma ciência recente, limitada pelo entendimento do cérebro humano, mas é um instrumento para ajudar a descodificar o que os consumidores pensam quando confrontados com um determinado produto ou serviço (Azevedo & Silva, 2010).
O Marketing Digital ou Web Marketing é um serviço, o que nos leva a concluir que a excelência do serviço no ambiente web, “…tem que ter o seu foco principal na satisfação do consumidor e sempre que possível superar as expectativas do consumidor, procurando adaptar-se às necessidades dos consumidores proporcionando um serviço de excelência” (Rosário, 2011).

ADOLPHO, Conrado (2011), 8 PS Do Marketing Digital, O Seu Guia Estratégico de Marketing Digital, Novatec Editora Ltda
AZEVEDO, M.F.; Silva, P.M. (2010). As Redes Sociais e os novos hábitos culturais dos consumidores na comunicação mercadológica do século XXI. Revista Electrónica Temática, nº 6, Junho
CARO, A. (2010). Comportamento do Consumidor e a Compra Online: Uma análise multicultural. Tese de Pós Graduação, Universidade de São Paulo
CARREIRA, F. (2009). Marketing Digital na versão 2.0, Lisboa: Edições Sílado
COSTA, A. C. R. & Farias, S. A. (2008). Emoções e Satisfação em Compras Online: O “Ser” é Humano em Ambientes Intermediados por computadores? Consultoria em Marketing.
www.gruporota.com.br/recursos/download.php?codigo=48
FARIAS, S.A.; Kovacs, M.H.; Silva, J.M. (2008). Comportamento do Consumidor Online: a perspectiva da teoria de fluxo. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, 10 (26) Janeiro-Março, pp.27-44
GARCIA, G.M. (2007). Comportamento do consumidor virtual: A influência das características pessoais na intenção de compra. Tese de Pós Graduação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Rosário, Albérico Travassos, (2012). Marketing de Serviço: Avaliação da qualidade, Dissertação, ISLA Campus Lisboa, Laureate International Universities

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Os 8 Ps do Marketing Digital

Os 8 Ps do Marketing Digital – Estratégia de Marketing digital


1º P – Pesquisa - traçar o perfil preciso do público-alvo

2º P – Planeamento - criação da ideia digital ideal

3º P – Produção – implementação das ideias

4º P – Publicação – seguindo as diretrizes de otimização, criar conteúdos persuasivos de forma a ir de encontro com o público-alvo

5º P – Promoção - gerar resultados de curto prazo, utilizando campanhas no ambiente online

6º P – Comunicação – divulgação nas redes sociais de forma a aumentar o trafego e a presença na web

7º P – Personalização – criação de uma estratégia de marketing relacional online de forma a criar consumidores fidelizados

 8º P – Precisão – mensuração dos resultados alcançados


ADOLPHO VAZ, Conrado (2011), 8 PS Do Marketing Digital, O Seu Guia Estratégico de Marketing Digital, Novatec Editora Ltda
http://novatec.com.br/livros/8ps/capitulo9788575222751.pdf


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Interacção entre os Indivíduos


Uma característica inerente às novas tecnologias é a interacção dos indivíduos, numa realidade dinâmica, em constante evolução, fruto da participação dos utilizadores que vão ditando as tendências, o que está in e o que está out.

A nossa decisão de escolha por uma marca em detrimento de outra é mais facilmente influenciável pela opinião de um amigo próximo ou de alguém que me manifestou a sua satisfação pessoal do que por um qualquer outdoor ou spot na rádio.

Esta nova forma de comunicar em rede e o uso das redes sociais ao serviço do marketing é um facto inegável para as instituições e para o mercado ao qual as empresas não podem ser alheias. Tal obriga a um reposicionamento das marcas junto dos seus consumidores, parceiros e futuros clientes, obriga a que os marketers canalizem recursos para esta nova ferramenta em detrimento dos canais tradicionais de comunicação. Se comunicar é a chave para o sucesso, comunicar em rede é o futuro.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Marketing 3.0


“Os clientes estão mais conscientes, activos e poderosos do que nunca.” Philip Kotler

O livro traz informações e argumentos consistentes, baseados em pesquisas recentes que demonstram a evolução do comportamento de consumo ao redor do mundo. Sua proposta é amplificada sedimentando suas explicações primariamente na mudança dos cenários do Marketing e dividindo-a em três ondas:

Marketing 1.0 – Centrada no desenvolvimento de produtos funcionais e na sua massificação.
Marketing 2.0 – Ênfase em conhecer e satisfazer o consumidor por meio da segmentação de mercados.
Marketing 3.0 – É preciso reconhecer que “…o consumidor é mais do que um simples comprador”,... “Ele tem preocupações colectivas e ambientais e aspira por uma sociedade melhor”. Philip Kotler

O livro deixa claro, que num futuro bem próximo, a empresa que adoptar o politicamente correto será desmascarada, mais cedo ou tarde, graças à internet e à média social. A única saída é criar uma estratégia de responsabilidade ambiental e social verdadeira e por toda a cadeia de funcionários e fornecedores.
O livro mostra as mudanças do mundo e que é preciso repensar não só a estratégia de marketing, mas visão de mundo.
Marketing 3.0 é uma nova economia baseada no conhecimento, mas principalmente na noção de que este planeta é a nossa casa e que a população está a perceber que há algo errado com ele. As empresas que mudarem a sua percepção de mundo e aderirem a um movimento global serão as líderes.
Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (2010).
http://www.nexocorporativo.com.br/blog/2010/07/resenha-livro-marketing-3-0-philip-kotler/